quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Livro Parte II

A CONSCIÊNCIA



A nossa falta de consciência é tanta que nem sabemos o porque de estarmos aqui neste instante, não sabemos quem somos. Porque estamos passando por isso? E passamos a vida dizendo: Porque só comigo?.
Com isso vem o desespero, às lamentações, são dores atrás de dores, sofrimentos e mágoas, a vida tornou-se uma guerra, mas ainda continuamos perdidos na escuridão da caverna, e quando cansamos de andar, escorregando, caindo e se machucando, quando as forças não mais existirem, como fuga da derrota anunciada, nós nos condicionamos a agir como nossos antecessores, cobraremos dos que virão depois de nós a realizações daquilo que não fomos capazes de realizar , e de cima das nossas frustrações diremos como se vive, como se faz, e até fingiremos ter encontrado e ainda possuir a Felicidade, mas nunca a mostraremos, porque nunca a sentimos de verdade, e nem sabemos como é o seu formato, sua cor ou seu cheiro, só tivemos sensações que achávamos ser ela, mas logo descobrimos que mais uma vez era somente algo tão frágil quanto a nossa resistência em procurar, mas não podemos admitir que somos mais alguém que nasceu , cresceu e vai morrer vazio . Por isso continuamos escondendo as dores que nos revela quem somos e como nos vemos no intimo, isso faz com que comecemos a procurar uma saída, e a saída quem sabe seria depositar nos outros a esperança de encontrar e trazer para nós a nossa felicidade, e quando encontramos alguém que pensamos ser diferente de nós, alguém que seja vencedor e forte, falamos aqui deve está a minha felicidade, então nos iludimos dizendo: - você vai me fazer feliz mas como não conseguimos fazer muito por nós mesmos, acreditamos então que outra pessoa possa, na verdade é uma transferência de responsabilidade, falamos inconscientemente para nós mesmos eu nunca fui nem sou capaz sozinho, mas existe alguém que pode fazer isso por mim, essa pessoa dividirá comigo o mapa secreto para felicidade, então nos colocamos a disposição dessa pessoa e passamos a viver em torno dela, no começo tudo parece normal, achamos que podemos controlar, mas o tempo também nos maltrata e diz que ainda não encontramos nada, então nos apegamos cada vez mais a essa pessoa, fazemos dela o centro de nossas vidas, passamos a nos limitar, tudo isso para evitar se olhar e ter que admitir que também não encontrou nada, então nos jogamos de corpo e alma neste relacionamento na esperança de não viver a mesma coisa que outros já viveram, pessoas como nossos pais, amigos e conhecidos, que convivemos no dia a dia e sentimos com suas brigas , suas mútuas cobranças e mágoas, que são pessoas descrentes profundamente tristes e carentes, algumas com o tempo tornaram-se frias.

Tudo isso parece um quadro desbotado, onde não entendemos muito bem, e nem queremos entender, preferimos não fazer comparação com nossas vidas, a principio é mais conveniente pensar que foram elas que não souberam caminhar, que não encontraram a pessoa certa, não tiveram a mesma sorte, isso nos dar forças e nos convence de que vale a pena caminhar dessa maneira, que não encontramos a felicidade mas a sorte com certeza, com isso passamos a justificar tamanha submissão.

Para melhor aceitarmos essa atitude dizemos que tudo isso se chama amor, então iludidos dizemos: – eu te amo, sem você eu não sei viver, você é tudo pra mim, você me faz feliz, e a dependência aumenta, e o tempo também, e como passamos a maior parte do tempo olhando pra baixo, nosso horizonte não nos mostra nada de interessante, isso também ajuda na falta de percepção e nem sequer teremos consciência em que exato momento aquela pessoa que ficamos a disposição começou a deixar de existir, quando nos damos conta estamos orbitando em torno do nada, aquela pessoa não existe mais, transformou-se, sumiu. Ai bate o desespero, a frustração e o vazio, começamos a descer a níveis perigosos de depressão e começamos uma viagem através de um buraco negro, que nos atrai e nos tira as forças e como uma avalanche desce sobre nós a certeza que não conseguiremos jamais e que nunca sairemos daquele lugar. Nos envergonhamos de nós mesmos, abaixamos ainda mais a cabeça e nos julgamos os últimos, sem merecimento, o perdedor, nos tornamos mais vulneráveis as situações e decisões precipitadas, então grandiosos grupos se formam.

O primeiro: os que partem para as buscas desesperadas, como loucos começam a pensar que não resta mais nada, não tem mais nada a perder, que então vai protagonizar o outro lado da historia, pensa: – não vou mais se bobo vou fazer o que fizeram comigo, trazendo da mais distante profundidade sentimento destrutivos que nem mesmos essas pessoas pensavam ter, dessa forma sem controle de si mesmo passam a se expor cada vez mais, buscam fugas passageiras para enganar suas dores, sua mascaras são usadas sempre para esconder suas cicatrizes, dizem-se felizes, auto-suficientes, mas tudo isso age como fracos analgésicos, seu tempo de duração é pequeno, e só tem efeito em publico, mas logo que está sozinho deixa de fazer efeito, essas pessoas olham suas cicatriz e percebem que nada mudou e se sentem sozinhos novamente dentro daquela caverna. Só existe sua mascara como escudo, mas mesmo ela já não consegue ser o suficiente e ai o pior pode acontecer, com a mente perdida sem encontrar um alicerce, começa a buscar novas fugas,e o pior que essas fugas podem levá-los ainda mais para dentro da caverna da sua vida e causar-lhes seqüelas de todas as ordens, como o alcoolismo, drogas, prostituição, doenças físicas, concretismo, etc... Dias se passam e parece que nada muda, e você não sabe mais quem é e a vida perde o sentido e começa a caminhar dentro de um vazio, e sua consciência se contenta com fleches de acontecimentos vividos, como num mosaico incompleto de suas peças, essas pessoas juntam as poucos pedaços da sua realidade menos dolorida e dizem ter encontrado algo, que na verdade não passa de quase nada.
O outro grupo se afasta de tudo, buscam os isolamentos e de lá vivem acuados com medo de tudo e todos, olham o mundo através de uma vidraça embaçada onde só se podem ver os vultos das pessoas, pra eles todos os vultos são iguais e perigosos, não vale mais a pena arriscar, e começam a passar por um processo de aceitação da própria miséria e achá-la natural, introvertidos e cabisbaixos vivem como zumbis, com sorrisos amarelos e olhar quase fúnebre, mas dizem ou tentam passar que está tudo bem mas suas vidas perderam a cor, tendência suicidas pairam sobre suas mentes, isolados deixaram suas mascaras de lado e mergulharam nas suas frustrações e tomam pra si uma personalidade triste e melancólica, inconscientemente caminham em busca do nada, e vivem a fugir da vida e buscam os que se assemelham a eles e de lá olham pra vida como se fosse um campo minado.
Há aqueles que não aceitam de forma nenhuma a situação e surtam, começam então uma caça as bruxas de destruição mútua, do tipo se eu não posso encontrar a felicidade, você também não a terá, e constroem verdadeiros infernos com tendência as desgraças, transforma o antigo amor e razão da felicidade em inimigo mortal.
Alguns ainda se submetem a humilhação plena e vivem como serviçais, escravos, arrastam-se a vida toda atrás daquilo no qual eles investiram tudo, e agora acha não ter mais tempo, coragem, chance, merecimento nesta vida, portanto o melhor é ficar do jeito que está, comendo migalhas, e pensando – pelo menos eu tenho isso.
Em todos os casos existe um vazio que não consegue ser preenchido, a maioria como uma forma de não aceitar sua própria responsabilidade por esse estagio da vida, começa a dizer:
- A vida não me deu oportunidades suficiente.
_ Outros tiveram mais chance do que eu.
– a culpa da minha vida está assim foi do fulano (a)
- Perdi por causa do sicrano (a) perdi tantos anos da minha vida
- Já passei ou passo tanta coisa por causa de você.
- Sofro ou sofri tanto por causa de ti.
- etc. etc....

Mas tudo isso pertence a um universo de sonambulismo ou sono profundo, que não conseguimos acordar, Quando muito, temos ligeiros espasmos de lucidez, mas logo voltamos à caminhada encoberta pelo véu da inconsciência, onde a cada dia nos perdemos dentro dos escombros das nossas próprias vidas.




AMADURECER OU ENVELHECER?
No primeiro dia na Universidade nosso professor se apresentou e nos pediu que procurássemos conhecer alguém que não conhecíamos ainda.
Fiquei de pé e olhei ao meu redor, quando uma mão me tocou suavemente no ombro. Era uma velhinha enrugada cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
· Oi gato, meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso te dar um abraço?
Ri e lhe respondi com entusiasmo:
· Claro que pode!
Ela me deu um abraço muito forte.
· Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente?
Perguntei-lhe.
Rindo, respondeu:
· Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns oito filhos, e logo me aposentar e viajar.
· Eu falo sério – disse-lhe.
Queria saber o que a tinha motivado a afrontar esse desafio na sua idade. E ela disse:
· Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter!
Depois da aula caminhamos ao edifício da associação de estudantes e compartilhamos uma batida de chocolate.
Nós nos fizemos amigos em seguida. Todos os dias durante os três meses seguintes saímos juntos da classe e falamos sem parar. Fascinava-me escutar esta " máquina do tempo". Ela compartilhava sua sabedoria e experiência comigo.
Durante esse ano Rose se fez muito popular na Universidade, fazia amizades aonde ia. Gostava de vestir-se bem e se deleitava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Desfrutava muito.
Ao terminar o semestre convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Não esquecerei nunca o que ela nos ensinou nessa oportunidade.
Logo que chamaram seu nome ela subiu ao palco e, quando começou a pronunciar o discurso que tinha preparado de antemão, caíram no chão os cartões onde tinha os apontamentos .
Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
- Desculpem que eu esteja tão nervosa. Deixei de tomar cerveja pela quaresma e este whisky está me matando! Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem, assim, se me permitem, simplesmente vou dizer-lhes o que sei.
Enquanto nós ríamos, ela aclarou a garganta e começou:
- Não deixamos de brincar só porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar. Há só quatro segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias. Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer. Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!
Respirou profundamente e começou:
- Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês tem dezenove anos e ficam na cama um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e fico na cama por um ano sem fazer nada terei oitenta e oito anos. Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecermos encontrando sempre a oportunidade na mudança. Não me arrependo de nada. Os velhos geralmente não se arrependem do que fizeram, senão do que não fizeram. Os únicos que temem a morte são os que tem remorso.
Terminou seu discurso cantando "A Rosa". Nos pediu que estudássemos a letra da canção e a colocássemos em prática em nossa vida diária.
Rose terminou seus estudos. Uma semana depois da formatura, Rose morreu, tranqüilamente enquanto dormia.
Mais de dois mil estudantes universitários assistiram às honras fúnebres para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou com seu exemplo que nunca é demasiadamente tarde para chegar a ser tudo o que se pode ser.
"Não esqueçam que ENVELHECER É OBRIGATÓRIO; AMADURECER É OPCIONAL".

"Amigos" Fernando Pessoa

Amigos
Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe... nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens.... Aí os dias vão passar, meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos ou sobrinhos verão aquelas fotografias e perguntarão? Quem são aquelas pessoas? Diremos... Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
Fernando Pessoa

Manutenção preditiva: métodos MCM

Quando falamos da manutenção em uma indústria, seja de sistemas elétricos ou mecânicos, costumamos separá-las em três tipos:
Corretiva:
A manutenção é feita apenas quando um equipamento quebra ou para de funcionar. Em equipamentos de grande importância na planta industrial, este é um método caro e pouco funcional.
Uma parada não programada faz com que a empresa recorra a uma manutenção emergencial, muitas vezes pagando mais caro tanto pelos materiais a serem substituídos quanto pela mão-de-obra.
Além disso, esta parada reduz os índices de performance da produção da empresa e podem provocar grandes prejuízos financeiros com atrasos, cancelamentos de pedidos, etc...
Preventiva:
Consiste em programar revisões ou troca de componentes baseados no fator tempo de utilização. É muito eficaz para problemas simples, porém não resolve degradações relacionadas a má utilização de componentes ou componentes com vida útil menor do que a esperada.
Depende muito dos tempos de utilização adotados para troca (normalmente baseados em estimativas ou levantamentos empíricos), uma vez que se forem subestimados poderão ocorrer problemas no processo e se forem superestimados haverá desperdício na troca de um componente que ainda não chegou ao final de sua vida útil.
Preditiva:
É a maneira mais inteligente de se realizar a manutenção, porém, devido ao seu custo, é mais aplicável a processos essenciais de uma planta industrial.
Consiste em monitorar os parâmetros (elétricos, mecânicos, temperatura, viscosidade de óleos, etc...) de forma a ser possível identificar se o sistema está funcionando da maneira correta ou não.
Para exemplificar a eficácia deste método, basta dizermos que com ele é possível detectar qual componente de um complexo sistema está com defeito, bem como prever em quanto tempo ocorrerá uma parada se não for feita uma intervenção.
Existem diversas formas – baratas e caras – de se realizar a manutenção preditiva, sendo que sua eficácia dependerá sempre da especialização e conhecimento técnico do pessoal de manutenção envolvido.
Nos últimos tempos, nota-se uma mudança de postura nas indústrias: a manutenção não é mais encarada como um mero gasto, mas sim como um investimento que garante a confiabilidade da planta e reduz paradas não programadas, que são as grandes vilãs do planejamento de uma indústria.
Com isto, é notável uma expansão da manutenção preditiva. Este artigo apresentará um resumo dos critérios de aplicação da manutenção preditiva, os métodos mais conhecidos e também a grande inovação deste setor: o analisador contínuo baseado apenas no monitoramento de sinais elétricos.

Onde aplicar a manutenção preditiva?

A manutenção preditiva é aplicável a qualquer processo industrial, seja um processo elétrico, mecânico ou eletro-mecânico.
Em uma planta industrial os três tipos de manutenção (corretiva, preventiva e preditiva) sempre conviverão juntos, cada um relacionado à importância daquele processo dentro da planta industrial.
Por exemplo: que sentido faz gastar-se milhares de reais na manutenção preditiva de uma pequena bomba utilizada para irrigar o jardim? Já uma outra pequena bomba (talvez com o mesmo valor comercial) que seja utilizada para bombear o óleo de lubrificação de uma grande máquina pode merecer a atenção da manutenção preditiva, uma vez que sua quebra pode interromper todo um processo de produção e até mesmo ocasionar danos a máquina que é lubrificada.
Em suma, a definição da aplicação da manutenção preditiva depende da importância do processo a sr monitorado.

Métodos mais conhecidos, sua eficácia e relação custo/benefício.

Podemos citar, de forma resumida, os seguintes métodos:
Análise de vibração:
É baseada em um sensor mecânico (normalmente um acelerômetro) que emite sinais elétricos variados conforme a vibração do sistema.

Com o uso de um analisador de vibrações (conectado a este acelerômetro) é possível diagnosticar falhas do sistema e definir se as mesmas estão dentro de um nível tolerável ou não. Existem inclusive normas que definem o que é uma vibração aceitável.

Obviamente, esta técnica depende da habilidade do operador em posicionar o sensor mecânico (em uma análise o sensor sempre é posicionado em diversos locais), excluir possíveis vibrações externas e analisar o resultado da forma correta, o que demanda conhecimento do processo a ser analisado.

Existem sistemas de análise on-line, porém existe a desvantagem da fixação do transdutor no motor Em determinadas aplicações, existe, inclusive, a necessidade de se usinar a carcaça da máquina, viabilizando a fixação do transdutor.

Análise de fluídos:
Baseia-se em analisar os lubrificantes utilizados nas partes mecânicas do processo. Através da análise de sua viscosidade e de fragmentos encontrados, é possível detectar a degradação do sistema.
É mais aplicável para apontar defeitos mecânicos e requer especialista para a análise, bem como métodos químicos para a execução da mesma.
Termografia
É a análise pela diferença de temperatura (e sobreaquecimentos) em sistemas elétricos e mecânicos.
Este método bastante eficaz, embora as câmeras utilizadas para obterem-se imagens detalhadas custem caro e requeiram uma certa experiência para sua operação.
É um método muito interessante para se detectar degradação em isoladores, parafusos de conexão, conectores e contatoras e disjuntores, pois os defeitos nestes tipos de componente causam grande variação de temperatura.

O uso de coletores de dados, isto é, a análise feita de tempos em tempos (como é comum na análise de vibrações e na termografia) apresenta um grande problema: se o intervalo for muito grande ou um falho se desenvolver rapidamente entre estes intervalos, não será possível a detecção ou, se a detecção ocorrer, será muito tardia.

Análise por sinais elétricos
Existem diversos métodos de se analisar a condição de um sistema eletro-mecânico através dos sinais elétricos.
Em geral, os sistemas costumam adotar a análise do espectro da corrente, que contém, embora de forma um pouco diferente, as mesmas informações existentes em um espectro obtido por um analisador de freqüência.
Este tipo de análise pode ser feito tanto de forma off-line (coletor de dados) quanto on-line, sendo o método tradicional pela análise da “assinatura de corrente”. Esta análise baseia-se no princípio de que a corrente do motor sempre sofrerá alterações quando houver alguma falha elétrica ou mecânica, ou mesmo uma modificação da forma de trabalho do sistema.
A análise pela assinatura de corrente, no entanto, não é imune as constantes variações elétricas presentes nas redes de energia, em especial em regiões remotas e nos chamados “fim de linha”.

A novidade nesta área da manutenção preditiva é a tecnologia MCM, utilizada no analisador preditivo PA-01 fabricado pela KRON Instrumentos Elétricos. O método MCM baseia-se no princípio de detecção de falhas através do modelamento matemático.
É um método muito eficaz, pois se baseia na correlação entre tensão e corrente e, com isso, permite monitorar tanto o funcionamento mecânico quanto elétrico do sistema monitorado.
O uso da correlação torna este método imune a variações da rede elétrica e, devido as consistências utilizadas no algoritmo, não existe a detecção de falsos alarmes. Além disso, pelo fato de toda a análise ser feita no equipamento, não há nenhuma dependência a um sistema externo de aquisição.
Em todas as análises feitas por sinais elétricos há imunidade a vibrações externas e, no sistema MCM, o operador não necessita ser um especialista, pois o equipamento se encarrega da análise e da formulação de um status.

Como sensores, são comumente utilizados sensores de efeito hall, transformadores de corrente, divisores resistivos e transformadores de potencial. Visando trabalhar com sistema de alta eficiência e baixo custo, oPA-01 trabalha com TCs (transformadores de corrente) e TPs (transformadores de potencial) como sensores.

Outra vantagem adicional é a possibilidade de utilização em atmosferas agressivas ou em motores inacessíveis aos outros métodos (exemplo: bombas submersas).

Análise on-line vs Análise off-line

Em geral, as análises também podem ser divididas entre as que são feitas de forma on-line (monitoramento contínuo) e as feita de forma off-line (coletores de dados). O gráfico abaixo mostra o comportamento de evolução de uma falha:

Conforme pode se notar, a análise off-line tem intervalos regulares que, muitas vezes, ocasionam a detecção do problema em um estágio muito avançado ou simplesmente o problema evolui e se transforma em uma parada antes mesmo da análise ser feita.
Já com o monitoramento on-line, isto não ocorre, uma vez que o sistema está sendo continuamente monitorado.

Qual método de manutenção preditiva deve ser utilizado?
Em geral, não existe uma receita infalível para uma determinada aplicação. O que é recomendável é um “mix” de todas as manutenções e métodos aqui citados.
Por ser um equipamento de baixo custo (abaixo de US$ 2.000), o PA-01 é uma excelente alternativa aos métodos tradicionais, uma vez que:
Sua instalação é simples. O PA-01 pode ser instalado no CCM, na porta do painel, e possui dimensional compacto de 96x96mm;
É um equipamento completo: além da função preditiva, o PA-01 incorpora também medições de tensão, corrente, potências, etc...
Permite aplicação de rateio de custos: monitora também o consumo de energia, permitindo que o gasto com energia elétrica seja incorporado ao controle de custos da empresa.
Funciona de forma contínua e independe de sistemas ou softwares externos.
Pode ser integrado ao sistema de automação existente na empresa.
Fornece um status que permite analisar se o sistema está funcionamento correta ou se existe uma falha, permitindo, inclusive, determinar a gravidade desta falha.
No momento em que o PA-01 detectar um problema, é utilizada a análise de vibração ou termografia para se avaliar em qual parte do sistema é o problema, bem como sua extensão e solução.
A tecnologia MCM utilizada pelo PA-01 não é substituta da análise de vibração ou termografia, mas sim um eficaz complemento, com elevado custo/benefício e fácil operação.

Conclusão

A eficácia de um sistema de manutenção em uma planta industrial não depende apenas dos equipamentos envolvidos, do treinamento do pessoal envolvido, mas principalmente da estratégia adotada pela gerência de manutenção.
Além de equipamentos modernos, é necessária a preocupação em entender as falhas em seus pormenores, visando atacar não as conseqüências, mas sim as causas.

QUALIDADE TOTAL - 8 S ( História e Implantação)

Começaremos falando sobre os “5S, é uma prática desenvolvida no Japão, pelo engenheiro químico KAORU ISHIKAWA onde os pais ensinam a seus filhos princípios educacionais que os acompanham até a fase adulta. Depois de ocidentalizada ficou conhecida como “Housekeeping”. Assim, as organizações com o objetivo da busca de melhoria da qualidade de vida no trabalho, cria no programa 5S uma base para o desenvolvimento dessa qualidade. Não só os aspectos de qualidade e produtividade devem ser delegados aos funcionários, o mesmo deve ocorrer com relação a organização da área de trabalho, gerando descarte dos itens sem utilidade, liberação de espaço, padrões de arrumação, facilitando ao próprio funcionário saber o que está certo e o que está errado, manutenção da arrumação, limpeza, áreas isentas de pó, condições padronizadas que clareiam a mente do funcionário e a disciplina necessária para realizar um bom trabalho, em equipe, e dia após dia. O caminho prático é a implantação dos 5Ss, cinco passos integrados, que buscam fortalecer 5 Sensos, formando um todo único e simples que nos ajudam a encarar o ambiente de trabalho de uma maneira totalmente nova.
O programa 5s ou processo 8`s que estarei detalhando a seguir, Nesse intercâmbio internacional e ferramenta passou a sofrer melhorias, ou seja a evoluir. Uma dessas melhorias foi a mudança de programa para processo. PORQUE PROCESSO? É importante estar diferenciando processo de programa par o poder se definir a abrangência da ferramenta. Programa tem início, meio e fim, portanto, tem vida útil limitada, os programas vêm e vão, é transitório, sendo importante para necessidades imediatas e urgentes. Mas se é necessária uma mudança de cultura na empresa, então é necessária a implantação de um processo, não tem fim apenas início. O processo traz envolvimento da organização como um todo, agindo na cultura e passando, com o tempo, a se manter automaticamente. Um processo pode ser melhorado, tendo a tendência de contínuo aperfeiçoamento. 5S ou 8´S, outra melhoria significativa foi inclusão de três "S",

A denominação “8S”é devido as cinco palavras iniciadas pela letra “S”, quando pronunciadas em japonês.
São elas:
SEIRI - Utilização
SEITON - Arrumação, Ordenação
SEISO - Limpeza
SEIKETSU - Padronização
SHITSUKE – Disciplina

SHIDO - SENSO DE CAPACITAÇÃO Aperfeiçoamento da formação profissional pela capacitação, educação e treinamento, visando qualificar o profissional e sua evolução como ser humano.
SETSUYAKU - SENSO DE ECONOMIA É o combate aos desperdícios administrando da melhor forma os recurso de quando os demais " S" estiverem de mudanças e melhorias.
SHITSUKE - SENSO DE AUTO DISCIPLINA Reeducar nossas atitudes, fazendo dos 8´S um hábito, passando a ser um modo de vida, tornando automático o seu uso. Inclui a obediência às normas e procedimentos vigentes. Como podemos perceber, são conceitos simples e com grande índice de sucesso por mais de 50 anos, mas a nossa experiência na implantação do processo em empresas de variadas tecnologias e áreas de atuação mostra, em comum , que o segredo está na mudança comportamental, sendo que as lideranças devem agir como catalisadoras na sua implantação agindo como verdadeiros multiplicadores , onde o principal é usar as atitudes e ações como exemplo em concordância com o discurso.

1. OBJETIVO

O objetivo principal do 8S é melhorar a qualidade de vida das pessoas, construindo um ambiente saudável e acolhedor para todos. Este objetivo somente será alcançado se todos nós vivermos alguns valores básicos como respeito a cada pessoa, trabalho em equipe, qualidade e excelência no trabalho, responsabilidade, organização e empenho, defesa da vida, satisfação e alegria de todos.

O novo cenário mundial tem motivado empresas para avaliarem sua postura em relação ao consumidor, isto é, aos seus clientes, sejam internos ou externos. Os requisitos de Qualidade Total (qualidade intrínseca, custo, entrega, segurança e moral) são fatores críticos para a sobrevivência das empresas diante deste cenário e junto com a visão da qualidade total há o programa 5S.

2. PROGRAMA 8S
2.1 SEIRI
SENSO DE UTILIZAÇÃO

Seiri significa separar o necessário do desnecessário.
Manter no local de trabalho apenas o que você realmente precisa e usa, na quantidade certa.
Refere-se a identificação, classificação e remanejamento dos recursos que são úteis ao fim desejado. Refere-se a eliminar tarefas desnecessárias e desperdícios de recursos, inclui uma utilização correta dos equipamentos para um aumento do tempo de vida destes.
Não deve haver excessos de materiais, equipamentos ou ferramentas no local de trabalho. Devemos lembrar de manter somente o necessário ocupando espaço. Isso se aplica a todos os aspectos do ambiente do trabalho: mesas, gavetas, armários, etc. Não ache que jogar fora é desperdício, nem de descartar algo achando que poderia precisar daquilo algum dia. O material deverá ser enviado à áera de descarte.

Procedimentos:
1 - Analisar tudo o que está no local de trabalho.
2 - Separar o necessário do que é desnecessário.
3 - Verificar utilidade de cada item perguntando agrega valor?
4 - Manter estritamente o necessário.

Resultado:
Sem bagunça, melhora a produção.

2.2 SEITON
SENSO DE ORDENAÇÃO

Seiton significa a arte de cada coisa em seu lugar para pronto uso.
Refere-se a disposição dos objetivos, comunicação visual e facilitação do fluxo de pessoas, com isto há diminuição do cansaço físico, economia de tempo e facilita a tomada de medidas emergenciais.
O primeiro passo é definir um lugar para as coisas.
O segundo passo é como guardar as coisas.
O terceiro passo é obedecer as regras.
Cada coisa tem que ter nome. Dê nome a tudo! Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Nenhum item sem lugar definido. Mesmo que alguém esteja usando o item. Assim fica mais fácil de localizar as coisas. Devemos usar muito as etiquetas em tudo que há no local de trabalho: nas pastas, nos armários, nas ferramentas e materiais que utilizamos no dia a dia.

Procedimentos:
1- Definir arranjo físico da área de trabalho.
2- Padronizar nomes.
3- Guardar objetos semelhantes no mesmo lugar.
4- Usar rótulos e cores vivas para identificação.
5- Buscar comprometimento de todos na manutenção da ordem.

Resultado:
Em um ambiente organizado vive-se e trabalha-se melhor. Não perde-se tempo e evitam-se erros.

2.3 SEISO
SENSO DE LIMPEZA

Seiso significa inspeção, zelo, a arte de tirar o pó.
Cada pessoa deve limpar a sua própria área de trabalho e conscientizar o grupo para não sujar. Tem por objetivo manter o ambiente físico agradável.
Mantenha tudo sempre limpo. Limpeza é forma de inspeção. Ela possibilita a identificação de defeitos, peças quebradas, vazamentos, etc. O local de trabalho deve ser dividido em áreas de responsabilidade. Cada um deve cuidar da sua área. Seguem algumas dicas para manter o ambiente continuamente limpo: realizar diariamente a limpeza dos 3 minutos; comece a observar a entrada da sua organização que é o elo de ligação com a comunidade e logicamente com os nossos clientes. Observe com atenção: A grama está cortada? Há lixo espalhado? O meio fio está pintado? O portão está com a tinta toda desbotada? Falta grama no jardim? Veja a imagem da sua organização pelos olhos do cliente. Mas o mais importante mesmo é não sujar! Evite a sujeira desnecessária. Lembre-se que ambiente limpo não é o que mais se limpa, é o que menos se suja!

Procedimentos:
1- Educar para não sujar
2- Limpar instrumentos de trabalho após uso.
3- Conservar limpas mesas, gavetas, armários, equipamentos e móveis em geral.
4- Inspecionar enquanto executar a limpeza.
5- Descobrir e eliminar as fontes de sujeira.

Resultado:
Ambiente de trabalho saudável e agradável.

2.4 SEIKETSU
SENSO DE SAÚDE

Seiketsu significa padrões, ambientação, higiene, conservação, asseio. É a arte de manter em estado de limpeza.
Manter condições favoráveis de saúde, no trabalho, em casa e pessoalmente.
Refere-se a preocupação com a própria saúde a nível físico, mental e emocional. A aplicação dos 3S acima citados já faz com que o senso de saúde não seja abalado por outros aspectos que poderiam afetar a saúde.
Padronização significa manter “em estado de limpeza” que, no contexto dos 5S, inclui outras considerações, tais como: cores, formas, iluminação, ventilação, calor, vestuário, higiene pessoal, e tudo o que causar uma impressão de limpeza. A padronização busca então manter os três primeiros S (organização, arrumação e limpeza) de forma contínua. A padronização, ou seja, a definição de métodos standard de trabalho é fundamental, por exemplo: Pintura das paredes, devem ser usados padrões de cores para cada setor, a sinalização também é bastante importante, letras claras e grandes, pisos, de tubulações, de alerta (tigrado), marcas no piso de onde deve ficar a lixeira, voltagem de cada tomada, indicadores de extintores de incêndio, intens móveis, tamanho das setas que estão sendo utilizadas, tipos de etiquetas, cores “padrões” de máquinas. A partir do estabelecimento do que é certo, fica fácil para o funcionário saber o que está errado.
Exemplo: Pintamos no piso, ou há uma placa de identificação na parede do local de um equipamento móvel e identificamos o local e o equipamento. Cada equipamento deve contar com 2 pontos: facilidade para visualizar onde se encontra, facilidade para desenvolver para o local correto. A partir deste ponto, se o funcionário usa o equipamento e não o devolve ao local fica evidente que há uma anomalia. As anomalias devem saltar aos olhos devido ao processo de padronização. Outros aspectos de padronização são o cuidado com a higiene pessoal, com o uniforme, etc. A folha de verificação reflete o padrão de cada área. Fica fácil saber onde devemos atacar. A padronização busca criar “O estado de limpeza”. Não basta estar limpo, é necessário também parecer limpo. Devemos definir qual o padrão ideal para o nosso ambiente de trabalho, buscando, como objetivo, a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Devemos nos preocupar com a ambientação, quebrando o peso da área de trabalho, através de uso de aquários, plantas (auxiliam o relaxamento), salas dos funcionários, paisagens, em suma tudo aquilo que possa contribuir positivamente para um bom ambiente. Isto é uma forma de desacelerar as pessoas.

Procedimentos:
1- Pensar e agir positivamente.
2- Manter bons hábitos e higiene pessoal.
3- Manter limpos e higienizados ambientes de uso comum.
4- Conservar ambiente de trabalho com aspecto agradável.
5- Evitar qualquer tipo de poluição.
6- Melhorar as condições de trabalho.

Resultado:
Cuidar da saúde tanto em casa como no trabalho.

2.5 SHITSUKE
SENSO DE AUTO-DISCIPLINA

Significa auto-disciplina, educação, harmonia. A arte de fazer as coisas certas, naturalmente. Comprometimento com normas e padrões éticos, morais e técnicos e com a melhoria contínua ao nível pessoal e organizacional.
Refere-se a padrões éticos e morais. Uma pessoa auto-disciplinada discute até o último momento mas, assim que a decisão for tomada, ela executa o combinado.
Disciplina é a base de uma civilização e o mínimo para que a sociedade funcione em harmonia. A disciplina é o caminho para a melhoria do caráter dos funcionários. Nós enxergamos a disciplina nos 5S quando:
Executamos a limpeza diária dos 3 minutos, como rotina;
Fazemos a medição periódica, utilizando a folha de verificação e colocando os resultados no gráfico de controle;
Quando não sujamos mais, e quando sujamos limpamos imediatamente;
Quando devolvemos ao seu local os instrumento que utilizamos;
Quando repintamos os letreiros que estão apagados e corrigimos a pintura do piso se aparecem falhas;
E quando se quer fazer algo bem feito e com habilidade o que se deve fazer? Praticar! Repetir! Atletas repetem lances, o estudante que almeja uma vaga na Universidade, estuda, estuda e estuda. Artistas repetem ensaios. Disciplinar é praticar e praticar para que as pessoas façam a coisa certa naturalmente. É uma forma de criar bons hábitos. Disciplina é um processo de repetição e prática. Assim estaremos no caminho certo.

Procedimentos:
1- Compartilhar visão e valores.
2- Educar para a criatividade.
3- Ter padrões simples.
4- Melhorar comunicação em geral.
5- Treinar com paciência e persistência.

Resultado:
Interesse pelo melhoramento contínuo.

Não é possível e nem faz sentido discutir sobre o 8S isoladamente pois é uma ferramenta fundamental para girar a engrenagem do sistema e deve fazer parte da rotina diária de cada indivíduo seja empresa onde trabalha ou na sua casa.
Pode se dizer que a essência do programa 8S está baseada na fé, somente quando o empregado acreditar que trabalhar em um local digno e se dispuser a melhorá-lo continuamente, ter-se-á compreendido a essência do 5S.
A implantação do 8S é simples e os resultados já podem ser obtidos apenas com a implantação dos 3S iniciais, que impressionam muitos, pois trazem grandes mudanças, o que é altamente estimulante. O mais difícil é a manutenção e melhoria a longo prazo, mas é um desafio e isto que impulsiona o ser humano.
No Brasil o 8S começou a ser implantado por cerca de 1991 e a sua prática tem produzido conseqüências visíveis no aumento da auto-estima, respeito ao próximo, ao ambiente e crescimento pessoal.

2.6 SHIDO - SENSO DE CAPACITAÇÃO Aperfeiçoamento da formação profissional pela capacitação, educação e treinamento, visando qualificar o profissional e sua evolução como ser humano.
2.7 SETSUYAKU - SENSO DE ECONOMIA É o combate aos desperdícios administrando da melhor forma os recurso de quando os demais " S" estiverem de mudanças e melhorias.
2.8 SHITSUKE - SENSO DE AUTO DISCIPLINA Reeducar nossas atitudes, fazendo dos 8´S um hábito, passando a ser um modo de vida, tornando automático o seu uso.

4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Para a aferição dos resultados foi elaborada uma planilha - Instrumento de Avaliação -, com a seleção de itens, que permitissem avaliar objetivamente a implantação de cada um dos sensos.

Um Sistema de Reconhecimento e Premiação ao esforço e dedicação demonstrados pelos colaboradores deve ser criada e comunicada a todos, através de informativo interno e já padronizado faz a comunicação pode ser diplomas, cursos, sempre uma premiação construtiva, uma visita a uma empresa com maior estrutura e maiores conquistas em qualidade total.

Para a Avaliação Geral, foi constituída Comissão de Avaliadores, composta por integrantes de unidades distintas, serão três fontes de avaliação usando os mesmos critérios, avaliação própria da equipe pelo seu trabalho, avaliação do colega, ou seja, de outra equipe que será previamente determinada a avaliar e trocar idéias, e por últimos pelos auditores, a soma de todos os valores serão divididos e será encontrada a média de cada SENSO, e depois somada as notas de todos os SENSOS e dividida para encontrar a média geral da Equipe. O Valor mínimo deve ser de 70 pontos.

As Equipes que atingirem a pontuação mínima de 70 pontos nesta avaliação, ocorrida no período de 24,09 a 22,12 devem ser agraciadas com Diploma Bronze, Prata e Ouro, conforme classificação. Aquelas agraciadas com Diploma Ouro também receberam bottons com timbre do Programa 8 S. À Equipe vencedora do ano, entre os agraciados com o Diploma Ouro, cobre uma viagem e visitação técnica à empresa em estágio avançado do Programa 8 S.

As anomalias mais comuns às diversas áreas foram objeto de relatório e plano de ação corretiva encaminhado a Superior Administração para conhecimento.
4.1 ÍNDICES E PROCEDIMENTOS

Na fase de implantação e desenvolvimento dos sensos, serão avaliados a incorporação do 1o, 2o e 3o s, distribuídos em um total de X itens que devem ser avaliados, posteriormente virão os outros dois e por final os últimos três.
Equipes devem fazer Oficinas para discutir formas de atuação e soluções de problemas diretrizes e atitudes inerentes a cada etapa do processo.
As Equipes devem se organizar e criar um Cronograma de atuação, que deve ser passado as outras equipes, como também solicitações de ajuda em casos específicos, como limpeza e outros. Pode pedir a mediação da coordenação do processo para interceder, e encontrar espaços dentro dos horários.
As Equipes também devem comunicar o seu local de descarte e horário que ficará a disposição.

4,2 COM RESULTADOS CONSTATADOS COM A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 8 S

Serão mencionados todos os destaque e resultados, que forem alcançados e colocado de forma clara para que todos os participantes se sintam parte da conquista.

5. CONCEITOS DO PROGRAMA 8S NAS EMPRESAS

5.1 A QUALIDADE E O PROGRAMA 5S NAS EMPRESAS

Objetivo do Trabalho: Este trabalho tem como principal objetivo apresentar os mais importantes conceitos da Gestão pela Qualidade Total – GQT e do Programa 8S, visando despertar a conscientização dos colaboradores da Empresa para a importância da implantação de um Programa de Qualidade Total.

5.2 QUALIDADE É A PALAVRA DE ORDEM !

Qualidade é a palavra de ordem que vigora, hoje, em todos os segmentos de mercado, em virtude das mudanças profundas que estão ocorrendo nas relações entre cliente e fornecedor. Este fato é percebido, notadamente, no ramo da prestação de serviços, onde somente a Qualidade dos produtos e serviço oferecidos garante a sobrevivência das organizações e, sobretudo, abre novas portas para o sucesso. O novo cenário econômico mundial, o código de defesa do consumidor e a crescente conscientização do povo brasileiro têm forçado as organizações (empresas, hospitais, escolas etc.) a reverem sua postura frente ao consumidor, ao empregado e outros membros, ao acionista e à sociedade em geral.

5.3 AFINAL, O QUE É QUALIDADE ?

É a totalidade das características e formas de um produto ou serviço que é capaz de atender às necessidades explícitas e implícitas dos clientes. Tal conceito só faz sentido quando temos a presença e a interação dos dois componentes básicos de qualquer segmento de mercado: Cliente e Fornecedor.

5.4 O QUE É UM CLIENTE ?

É uma pessoa ou um setor que recebe os produtos ou serviços resultantes de um processo. A satisfação das necessidades desse Cliente garante a manutenção da atividade dos seus fornecedores, ou seja, a sua sobrevivência. O Cliente existe dentro e fora da Empresa.

CLIENTE INTERNO: É o colaborador ou setor da organização que recebe um produto ou serviço de outro colaborador ou setor da mesma organização.

CLIENTE EXTERNO: É o Cliente final de um produto ou serviço. Garante o resultado financeiro da Empresa. O que é um Fornecedor ? É uma pessoa ou um Órgão que providencia os insumos necessários à execução de um produto ou serviço. Existe dentro e fora da Empresa.

FORNECEDOR INTERNO: É a pessoa ou setor da organização que entrega um produto ou presta um serviço a uma pessoa ou setor da mesma organização.

FORNECEDOR EXTERNO: É a pessoa ou organização que entrega um produto ou presta um serviço a outra organização. O Fornecedor de sucesso, portanto, é aquele que vê no cliente sua razão de ser e sabe que a sua organização existe porque existem clientes a serem atendidos. Por isso, a obtenção da Qualidade requer um sadio e estreito relacionamento entre Cliente e Fornecedor. Este fato é de vital importância nos dois ambientes, interno e externo. A Qualidade é um alvo em constante movimento, pois o mercado muda muito rapidamente suas expectativas. Ela só será percebida e entendida pelos Clientes quando existir, em todos os segmentos da Empresa, o que se denomina de Qualidade Total.

5.5 O QUE É QUALIDADE TOTAL ?

É a total mobilização dos colaboradores da Empresa em busca de produtos e serviços com Qualidade. Existem vários caminhos para se chegar à Qualidade Total, mas todos eles passam por uma Gestão administrativa construída sobre dados e fatos e orientada, sempre, para a satisfação total do Cliente – a Gestão pela Qualidade Total.

5.6 O QUE É GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL – GQT ?

É uma abordagem sistemática de melhoria contínua da produtividade, onde todos os colaboradores da Empresa aplicam métodos administrativos na melhoria permanente da Qualidade de todos os seus produtos e serviços. Somente integrando métodos e pessoas, torna-se possível prestar um serviço que atenda com Qualidade às necessidades dos Clientes. Este objetivo básico da GQT direciona a Empresa para desenvolver novos processos, visando à produtividade, à competitividade e, sobretudo, à sua sobrevivência. A implantação da GQT inicia-se com o Programa "5S", que visa preparar a Empresa para a Qualidade Total a partir da sincronia dos elementos da produção: homem, materiais, máquinas e ambiente.

5.7 O QUE É O PROGRAMA 8S ?

É um Programa de melhoria comportamental, cuja principal característica é a simplicidade. Seus conceitos são bastante profundos e podem ser aplicados tanto na vida profissional como na vida pessoal. Pessoas que praticam este conceito tornam-se gerentes de si mesmas proporcionando uma melhora para a organização e para o mercado de trabalho.

5.8 A ESSÊNCIA E OS OBJETIVOS DO 8S

"Somente quando os empregados se sentirem orgulhosos por terem construído um local de trabalho digno e se dispuserem a melhora-lo continuamente, ter-se-á compreendido a verdadeira essência do 8S." A essência do 8S é a autodisciplina, a iniciativa, a busca do conhecimento de si mesmo e do outro, o espírito de equipe, o autodidatismo e a melhoria contínua em nível pessoal e organizacional. O 8S deve ser implementado com o objetivo específico de melhorar as condições de trabalho e criar o "ambiente da qualidade", ou seja, iniciar uma mudança de cultura na Empresa, que favoreça a implantação da Gestão pela Qualidade Total em todos os ambientes da mesma.

5.9 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ö Promover de um ambiente de trabalho que favoreça a Qualidade e a Produtividade das ações desenvolvidas pelos colaboradores da Empresa, trazendo benefícios tanto para eles como para seus Clientes. Ö Implantar uma ferramenta que possibilite envolver e comprometer os colaboradores da Empresa com a Gestão pela Qualidade Total. Estimular a prática do trabalho em equipe. Evidenciar a participação do colaborador nas atividades desenvolvidas em seu dia-a-dia de trabalho, valorizando-o como profissional e ser humano.

6. CONCLUSÃO

Pode-se perceber que o programa 8S dá ganhos a todos nós, pois significa estímulo para as pessoas realizarem o seu trabalho corretamente, com alegria e para assumirem a responsabilidade pelos resultados. É a busca da melhoria contínua na vida de cada um de nós. E praticar e desejar o bem a todos.
Somente quando os empregados se sentirem orgulhosos por terem construído um local de trabalho digno e se dispuserem a melhorá-lo continuamente, estará realmente compreendida a verdadeira essência do 8S.
O programa 8S será realmente eficaz se for assumido por todos nós.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Para Pensar!

Numa sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:- Professora, o que é o amor?A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.A primeira criança disse:- Eu trouxe esta flor, não é linda?A segunda criança falou:- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.A terceira criança completou:- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?E assim as crianças foram se colocando.Terminada a exposição a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:- Meu bem, porque você nada trouxe?E a criança, timidamente, respondeu:- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.

Endomarketing - Parte I

OS FUNDAMENTOS DO ENDOMARKETING

O desdobramento apresentado ao lado, abaixo da esfera, oferece uma compreensão abrangente e criteriosa.

Todas as organizações, por questões estratégicas, necessitam privilegiar na mesma proporção seu público externo e interno.

Os fundamentos do Endomarketing criados por Saul Faingaus Bekin em 1990, formam a base para facilitar a compreensão, e principalmente, a adoção do instrumental do Endomarketing. A prática exige principalmente atuação integrada, sinérgica, entre Marketing, Operações, e obrigatoriamente Recursos Humanos

Com o advento da "knowledge economy" ou a economia do conhecimento, superando cada vez mais a importância de possuir capital ou ativos, o grande diferencial recai nas pessoas. Manter atentamente um alto grau não só de informação mas de comunicação com o público interno, é o que determina que toda a empresa caminhe uniforme numa mesma direção estratégica. A conectividade com novas tecnologias de telecomunicação deve ser usada para a disseminação interna de informações e conhecimento. A intranet, ou B2E - business to employees, é a mídia ideal do Endomarketing, construindo um relacionamento estruturado com este publico através do uso do ERM - Employee Relationship Management.

Tão ou mais importante que a comunicação dentro de uma mesma área entre o superior e seus subordinados diretos é a comunicação entre pares - isto é, entre os diretores, os gerentes entre si, os supervisores entre si, que possam assim, otimizar informações e resultados. Isso assegura que a empresa fale sempre um mesmo idioma. Não é demais ressaltar que comunicação e informação são elementos fundamentais nesse processo, já que favorecem a formação de imagem no ambiente interno como um todo.

Se olharmos atentamente para os fundamentos do Endomarketing, identificaremos neles as diretrizes para um eficaz e objetivo plano de ação de Endomarketing. Poderão ser definidas prioridades e objetivos a atingir. Isso significa dizer que se marketing visa construir relacionamentos com os públicos externos da organização, seus stakeholders, então o Endomarketing visa estabelecer um processo de trocas que construa lealdade no relacionamento com o público interno. E o ponto de partida rumo a essa lealdade é que os funcionários conheçam tão bem quanto possível os objetivos da organização, com o detalhe adicional - mas não menos importante - que esses objetivos estejam harmonizados com os objetivos individuais destas pessoas. Assim, é possível fortalecer o vínculo da empresa com o funcionário, de tal maneira que o resultado final corresponda à melhora do valor de mercado desta organização.

A expansão externa de uma organização só ocorre se houver uma abertura interna das mentes. O relacionamento produtivo entre a empresa e sua comunidade é que determina a ampliação de suas fronteiras externas. Um decorre do outro. Fica claro que a empresa precisa conhecer muito bem seu público interno para adequadamente comunicá-lo de seus objetivos.

Pode-se então evoluir para identificar empresas conscientes para o efeito holístico do Endomarketing.

DEFINIÇÃO DO ENDOMARKETING:

Ações gerenciadas de Marketing dirigidas ao público interno - funcionários - das organizações e empresas focadas no lucro, organizações não-lucrativas e governamentais, e as do 3º setor - ONG’s, observando condutas de responsabilidade comunitária e ambiental.
CONCEITO DO ENDOMARKETING:

Um processo cujo foco é alinhar, sintonizar e sincronizar, para implementar e operacionalizar, a estrutura organizacional de marketing da empresa ou organização, que visa e depende da ação para o mercado.

Apoiado em B2E / ERM, como opções usa-se comunicação interna pessoal, impressa, telefônica, eletrônica, ou digital.

B2E = business to employees
ERM = Employee Relationship Management

OBJETIVO DO ENDOMARKETING:

Facilitar e realizar trocas, construindo lealdade nos relacionamentos com o público interno, compartilhando os objetivos empresariais da organização, cativando e cultivando para harmonizar e fortalecer estas relações, melhorando assim o valor de mercado.

FUNÇÃO DO ENDOMARKETING:

Integrar a noção de “cliente” - aplicando-se recursos de B2E / ERM / Branding Interno - nos processos internos da estrutura organizacional propiciando melhoria na qualidade de produtos e serviços com produtividade pessoal e de processos.

B2E = business to employees
ERM = Employee Relationship Management
Marketing A Função de Marketing está em todos os recursos e atividades de uma organização que têm um impacto na imagem da empresa, na opinião dos clientes, e sobre o comportamento de compra presente e futuro deles. Marketing faz promessas Endomarketing cumpre !

ARH - Parte I

O CARATER CONTINGENCIAL DA ARH

A ARH é contingencial, ou seja, depende da situação organizacional: do ambiente, da tecnologia empregada pela organização, das políticas, das diretrizes vigentes, da filosofia administrativa preponderante, da concepção existente na organização acerca do homem e de sua natureza e, sobretudo, da qualidade e quantidade de recursos humanos disponíveis. A medida que muda esses elementos, muda também a forma de administrar os recursos humanos da organização.

Ex. organizações dispersas geograficamente pode ser centralizada(diretoria ligada a presidência diretamente e ligada diretamente ou RH de cada fabrica ou descentralizadas (ligada diretamente a presidência e cada fabrica que é ligada diretamente a diretoria industrial tem seu RH, recebendo assessoria da RH ligada a presidência). Em nível decisorial em uma estrutura funcional simples. Em uma estrutura funcional simples em nível de executivo ligada diretamente a diretoria administrativa e na mesma estrutura como assessoria entre presidência e diretorias.

Obs. A ARH é uma responsabilidade de linha, compartilhada por cada chefe ou gerente. Todavia, para que não haja diversidade de critérios, de estilos ou de decisões, deve haver um órgão de staff cuja a função é proporcionar a cada chefe ou gerente ; políticas e critérios a respeito de como administrar as pessoas e serviços especializados na área de ARH.



A ARH COMO UM PROCESSO

A ARH é constituída de cinco subsistema interdependentes ; 1. Suprimento (recrutamento e seleção de pessoal); 2. Aplicação (Descrição e análise de cargos e avaliação do desempenho humano) 3. Manutenção (Compensação, beneficiois sociais e higiene e segurança) 4.Desenvolvimento (treinamento e desenvolvimento de pessoas e desenvolvimento organizacional) 5. Controle (Banco de dados e sistema de informação e auditoria de recursos humanos)


FUNÇOES E ATIVIDADES DA ARH

Função de Planejamento, em que podem ser consideradas as seguintes atividades:
- programação de necessidades de pessoal (quem, quando, para onde, quantos);
- análise de mercado de trabalho; e
- orçamento de pessoal

Função de Suprimentos de quadro, em que podem ser consideradas as seguintes atividades:
- cadastramento de candidatos a emprego;
- recrutamento;
- seleção(exames psicotécnicos, médico, teste de conhecimento profissional);
- registro e cadastramento; e
- contratação de mão-de-obra de terceiros.

Função de gestão de recursos humanos, em que podem ser identificados as seguintes atividades:
- movimentação de pessoal (transferências, promoções, transformação de vagas, admissões, demissões):
- cargos e salários:
- controle de pessoal(ponto, distribuição de efetivo, controle de produtividade);
- acompanhamento de orçamento de pessoal: e
- relações com sindicatos.

Função desenvolvimento de recursos humanos, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- avaliação de desempenho:
- acompanhamento de pessoal: e
- treinamento

Função pagamentos e recolhimentos, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- folha de pagamento:
- encargos sociais:
- rescisão de contratos de trabalho: e
- auxílios.

Função benefícios, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- assistência médica:
- empréstimos e financiamentos:
- lazer: e
- assistência social

Função obrigações sociais, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- medicina do trabalho:
- segurança do trabalho:
- ações trabalhistas: e
- relatórios fiscais.

A Reflexão do EU - Livro Parte I

Quando Criança eu sentava no pátio que ficava no segundo andar da minha casa, de lá eu tinha uma visão privilegiada das pessoas no seu indo e vindo diário, como se tratava da rua central o povo que formava aquele espaço vinha de todos os lugares, por isso eram pessoas iguais e diferentes ao mesmo tempo, jeito, feições, gestos, cores, costumes, oscilava entre o igual e o diferente. Todos os dias eu ficava horas a fio, olhando aquelas pessoas, suas maneiras de caminhar e de cruzarem uns pelos outros, para onde iam, seus horários e encontros casuais, e eu ficava ali olhando tudo de cima, depois de um tempo tornaram-se meus conhecidos até nomes eu dei a cada um deles. Tinha o Seu João, homem de aproximadamente 50 à 55 anos, cabisbaixo, usava quase sempre uma calça bege e uma camisa azul surrada, que o branco já se destacava do azul que aos poucos sumia, saía sempre detrás dos casarões da esquina e vinha lentamente, impreterivelmente as 7:00 h passava diante de mim, nunca me notara, vivia num mundo de 1metro, sua alma jazia por trás das lentes fundas dos óculos que lhe serviam para clarear melhor o seu horizonte limitado. Seu João parava algumas vezes para entrar na padaria do seu bigode, homem de estatura mediana de cor morena e carranca fechada, era dono da padaria há muito tempo; falava alto e gesticulava bastante com os filhos, dois jovens adolescentes, sua esposa, mulher faceira, bonita e vaidosa a julgar pelas roupas que vestia, as vazes um pouco extravagante para os padrões da época. Seu João quando saía da padaria do bigode cruzava sempre com as mesmas pessoas, mas nem notava porque seu olhar era sempre pra baixo, a não ser o Toti um ancião alcoólatra que passava as noites na calçada da padaria e quando o Bigode abria o comércio, ele se arredava para o lado e ficava ali pedindo esmolas para poder comprar um pedaço de pão, uma xícara de café e o que sobrasse, já lhe servia para o álcool. D. Laura praticamente batia ombro com ombro com seu João, ela era uma das pessoas que entrava na padaria na mesma hora que ele saía. D. Laura era uma mulher de seus 35 anos, andava rápido e falava com a vizinhança, ficava horas nas portas e janelas falando de seus problemas e magoas, quando falava de alguém, havia sempre um ar de desdém em seu tom de voz, seus olhos tinham um brilho diferente, pareciam sempre espreitar cúmplices para suas estórias. O movimento na rua era intenso todos se cruzavam sem se olharem, caminhavam em busca de algo freneticamente e nem percebiam que cruzavam centenas de vezes com as mesmas pessoas sem as conhecê-las. E eu me perguntava, por que o mundo vive como zumbis ?,

Ainda hoje fico olhando as pessoas nos seus vai e vêm da vida, suas buscas constantes por algo que nem mesmo elas sabem o que é, seus conflitos pessoais, suas duvidas e magoas, um verdadeiro baile a fantasia, todos mascarados fingindo ser um personagem para que possam ter direito a entrar e participar desta festa chamada vida.
Foi olhando essas vidas, que me interessei por relações humanas, pensei, tudo isso pode ser diferente? e constatei o quanto precisamos despertar deste sono que nos entorpece e nos faz caminhar como sonâmbulos, isso então me levou a escrever...
“ A Reflexão do EU”

Nonato Santiago





A FELICIDADE.

Buscamos através do tempo encontrar a felicidade dentro da vida, somos cobrados a encontrá-la, cobrados por pessoas que nunca à viram, mas que também usaram todo o seu tempo em busca da mesma coisa, criaram mecanismos e regras de sobrevivência para mascarar suas frustrações e derrotas, pessoas que vem até nós dizendo como devemos fazer para encontrar algo que eles não conseguiram. É como uma grande caverna feita na rocha, insegura e perigosa, assim nascemos no meio de milhares de seres que se empurram, se batem e lutam todos os dias, caminhando desesperados em sua busca do desconhecido, consciente ou inconscientemente correm atrás do mais valioso tesouro que acham estar escondido aqui nesta vida, um tesouro chamado felicidade. Mas o que é felicidade? Será algo que eu possa entender, sentir ou ver, o que será a minha felicidade, o que a compõe e em que estagio eu me encontro?, estou perto ou longe?, nos olhamos no espelho e enxergamos uma mascara, com sorrisos amarelos dizendo ser feliz, baseado-se em valores criados por uma sociedade repleta de sonâmbulos, valores que nos entorpecem e que por detrás da mascara não nos sentimos cheios e satisfeitos, na contramão da nossa luta diária encontramos pessoas que já estão voltando do lugar que buscamos chegar um dia, olhamos em sua bagagem e não encontramos a felicidade, são pessoas que conseguiram tudo aquilo que julgamos ser necessário para a auto realização e conseqüentemente a felicidade, coisas como, dinheiro, saúde, juventude, prestigio, reconhecimento, beleza, poder, tudo que todos buscam e poucos conseguem, mas encontramos muitos destes poucos voltando desvairados, quase que enlouquecidos, trazendo nas bagagem, dores, desilusões, drogas e suicídios, exemplos temos muitos, grandes mitos que foram ícones dentro de gerações acabaram assim, por que então continuamos essa luta incessante neste caminho?, temos contra nós uma estatística maldita, de muitos, poucos conseguem, e os que conseguem não vemos a felicidade no meio dos seus pertencem, porque então nos permitimos essa loucura nas nossas vidas? Cada passo nesta direção nos entorpece e nos perdemos cada vez mais por detrás das mascaras, nos tornamos dormentes a vida e ela se torna cada vez mais sem cor, e nem o espelho me diz mais nada, pois não entendo o reflexo que vem cada vez que estou ali diante dele não me sinto não me reconheço, então estou perdido e sem a menor consciência da minha existência. E o olhar acinzentado tira o foco da imagem real, nos deixando escravos de Maya, das ilusões, e ai me lembro o que escreveu Cecília Meireles.


A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que as coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para vê-las assim."
"A arte de ser feliz"Cecília Meireles

GESTÃO DE PESSOAS

Estamos vivenciando momentos de profundas transformações no processo de gestão das organizações públicas e privadas. Estas transformações, de fundamental importância para a sobrevivência das organizações, estão se realizando através das pessoas.
Hoje, toda organização deve ser entendida como a integração de seres humanos com o objetivo de agregar valores à sociedade. Com esta visão moderna torna-se imprescindível desenvolver os colaboradores, impulsionando o crescimento das pessoas e proporcionando-lhes um ambiente organizacional favorável a uma convivência profissional harmoniosa e produtiva.Este curso é embasado na síntese das teorias humanas, centrado numa visão nova do homem e de suas relações com o universo que o cerca.

Código de Ética da Gestão de Pessoas
Dignificar o ser humano: Não mais administrar as pessoas - como se elas fossem simples recursos empresariais, ou seja, sujeitos passivos e inertes de nossa administração - mas acima de tudo, administrar conjuntamente com as pessoas - como se elas fossem os sujeitos ativos, ou seja, companheiros da atividade empresarial, colaboradores do negócio, fornecedores de inteligência e de conhecimento que tomam decisões a respeito dos demais recursos físicos e materiais, e mais do que isso, dotados de espírito empreendedor e inovador. Pessoas como pessoas e não mais como meros recursos da empresa. Gente como gente e não como commodity que se pode descartar a cada momento.

Tornar estratégica a ARH: Transformar a ARH de uma tradicional área operacional de prestação de serviços internos e basicamente burocratizada em uma área estratégica de consultoria interna e de direcionamento de metas. De uma área segregada e preocupada em fazer, executar e controlar para uma área orientada para dinamizar os negócios da organização e direcionada para dar rumos, orientar e impulsionar as pessoas em todos os seus níveis e áreas de atuação. Ensinar a pescar e não apenas fornecer o peixe. Indicar caminhos e não simplesmente executar tarefas cotidianas.

Compartilhar a administração com os gerentes e suas equipes: Descentralizar, delegar e desmonopolizar a área de ARH - até então uma área fechada, lacrada e introspectiva - transferindo as decisões e ações de RH para os gerentes e transformando-os em gestores de pessoas e de equipes. Fazer da ARH uma responsabilidade de linha e uma função de staff .

Mudar e inovar incessantemente: Transformar a ARH no carro chefe das mudanças e da inovação dentro das empresas, através da renovação cultural e da transformação da mentalidade que reina na organização. Não mais trabalhar para manter inalterado o statu quo, mas criar todas as condições culturais para a melhoria contínua da organização e das pessoas que nelas trabalham

Dignificar e elevar o trabalho: Dar prioridade ao foco fundamental na cultura participativa e democrática, com o incentivo e desenvolvimento de equipes autônomas e auto-geridas. Substituir a obediência cega às regras e regulamentos pela participação e colaboração espontânea. Substituir as penalidades e medidas de ação disciplinar pela cooperação e negociação consensual. Incentivar e estimular, nunca mais coibir e controlar .

Promover a felicidade e buscar a satisfação: Desenvolver a utilização de mecanismos e técnicas de motivação, a participação e o senso de pertencer, a ênfase em metas e resultados e a melhoria da qualidade de vida dentro da organização através da elevação do clima organizacional e da plena satisfação no trabalho. Transformar a empresa em um excelente lugar para trabalhar.

Respeitar a individualidade de cada pessoa e sua realização pessoal: Adequar continuamente as práticas de RH - até então homogêneas, fixas, estereotipadas, genéricas e padronizadas - às diferenças individuais das pessoas através da flexibilização da atividade, capacitação, remuneração, benefícios, horários, carreiras, etc. Promover as diferenças individuais, incentivar a diversidade e permitir que cada pessoa se realize dentro de suas próprias características de personalidade, fazendo da organização o meio mais adequado para que isto possa acontece.

Enriquecer continuamente o capital humano: Enfatizar continuamente a criação e agregação de valor através do desenvolvimento das pessoas, da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Fazer com que a organização e as pessoas que nelas trabalham tenham um valor intelectual e financeiro cada vez mais elevado a cada dia que passa. Fazer disso a missão da área: gerar e agregar riqueza material e intelectual às pessoas, à organização e a todos os parceiros envolvidos no negócio.

Preparar o futuro e criar o destino: Enfatizar a contínua e ininterrupta preparação da empresa e das pessoas para o futuro, criando o destino e as condições de competitividade necessárias para a atuação em um mundo de negócios globalizado, competitivo, dinâmico e mutável. Desenvolver uma atitude sistemática de inconformismo com as conquistas já alcançadas. Fazer disso a visão da área: visualizar o que virá e o que será e proporcionar os meios e condições de crescimento e desenvolvimento.

Focalizar o essencial e buscar sinergia: Promover a concentração no core business da área, isto é, naquilo que lhe é essencial - lidar com pessoas - através de uma nova organização do trabalho mais simples, enxuta e flexível e baseada em equipes e em processos e não mais fundamentada na tradicional departamentalização funcional. Isto significa juntar e integrar e não mais separar, fragmentar e dividir o trabalho. Passar do trabalho isolado e solitário para o trabalho conjunto e solidário. Mais do que tudo, integrar os esforços humanos para expandir e multiplicar resultados que com certeza também deverão ser compartilhados entre todos os parceiros do negócio.

Não existe idade para que possamos começar tal processo, se não pela consciência humana ou pessoal de evolução continua do próprio Eu, que seja pelo simples fato de merecer fazer parte de um grupo de gestores com trabalhos verdadeiramente dignos de menção, onde as conquistas estão baseadas no respeito e admiração do bem comum, onde as metas administrativas e operacionais serão sempre cumpridas além das expectativas, mas dentro de ambientes dignos de se estar, onde toda a energia será gasta para se cumprir o objetivos nobre, caso contrario serão desperdiçados na manutenção da sobrevivência diária, diante a arrogância, frustrações e as vazes até sadismo de alguns gestores em seus assédio moral.

Nonato Santiago