terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Para Pensar!

Numa sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:- Professora, o que é o amor?A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.A primeira criança disse:- Eu trouxe esta flor, não é linda?A segunda criança falou:- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.A terceira criança completou:- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?E assim as crianças foram se colocando.Terminada a exposição a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:- Meu bem, porque você nada trouxe?E a criança, timidamente, respondeu:- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.

Endomarketing - Parte I

OS FUNDAMENTOS DO ENDOMARKETING

O desdobramento apresentado ao lado, abaixo da esfera, oferece uma compreensão abrangente e criteriosa.

Todas as organizações, por questões estratégicas, necessitam privilegiar na mesma proporção seu público externo e interno.

Os fundamentos do Endomarketing criados por Saul Faingaus Bekin em 1990, formam a base para facilitar a compreensão, e principalmente, a adoção do instrumental do Endomarketing. A prática exige principalmente atuação integrada, sinérgica, entre Marketing, Operações, e obrigatoriamente Recursos Humanos

Com o advento da "knowledge economy" ou a economia do conhecimento, superando cada vez mais a importância de possuir capital ou ativos, o grande diferencial recai nas pessoas. Manter atentamente um alto grau não só de informação mas de comunicação com o público interno, é o que determina que toda a empresa caminhe uniforme numa mesma direção estratégica. A conectividade com novas tecnologias de telecomunicação deve ser usada para a disseminação interna de informações e conhecimento. A intranet, ou B2E - business to employees, é a mídia ideal do Endomarketing, construindo um relacionamento estruturado com este publico através do uso do ERM - Employee Relationship Management.

Tão ou mais importante que a comunicação dentro de uma mesma área entre o superior e seus subordinados diretos é a comunicação entre pares - isto é, entre os diretores, os gerentes entre si, os supervisores entre si, que possam assim, otimizar informações e resultados. Isso assegura que a empresa fale sempre um mesmo idioma. Não é demais ressaltar que comunicação e informação são elementos fundamentais nesse processo, já que favorecem a formação de imagem no ambiente interno como um todo.

Se olharmos atentamente para os fundamentos do Endomarketing, identificaremos neles as diretrizes para um eficaz e objetivo plano de ação de Endomarketing. Poderão ser definidas prioridades e objetivos a atingir. Isso significa dizer que se marketing visa construir relacionamentos com os públicos externos da organização, seus stakeholders, então o Endomarketing visa estabelecer um processo de trocas que construa lealdade no relacionamento com o público interno. E o ponto de partida rumo a essa lealdade é que os funcionários conheçam tão bem quanto possível os objetivos da organização, com o detalhe adicional - mas não menos importante - que esses objetivos estejam harmonizados com os objetivos individuais destas pessoas. Assim, é possível fortalecer o vínculo da empresa com o funcionário, de tal maneira que o resultado final corresponda à melhora do valor de mercado desta organização.

A expansão externa de uma organização só ocorre se houver uma abertura interna das mentes. O relacionamento produtivo entre a empresa e sua comunidade é que determina a ampliação de suas fronteiras externas. Um decorre do outro. Fica claro que a empresa precisa conhecer muito bem seu público interno para adequadamente comunicá-lo de seus objetivos.

Pode-se então evoluir para identificar empresas conscientes para o efeito holístico do Endomarketing.

DEFINIÇÃO DO ENDOMARKETING:

Ações gerenciadas de Marketing dirigidas ao público interno - funcionários - das organizações e empresas focadas no lucro, organizações não-lucrativas e governamentais, e as do 3º setor - ONG’s, observando condutas de responsabilidade comunitária e ambiental.
CONCEITO DO ENDOMARKETING:

Um processo cujo foco é alinhar, sintonizar e sincronizar, para implementar e operacionalizar, a estrutura organizacional de marketing da empresa ou organização, que visa e depende da ação para o mercado.

Apoiado em B2E / ERM, como opções usa-se comunicação interna pessoal, impressa, telefônica, eletrônica, ou digital.

B2E = business to employees
ERM = Employee Relationship Management

OBJETIVO DO ENDOMARKETING:

Facilitar e realizar trocas, construindo lealdade nos relacionamentos com o público interno, compartilhando os objetivos empresariais da organização, cativando e cultivando para harmonizar e fortalecer estas relações, melhorando assim o valor de mercado.

FUNÇÃO DO ENDOMARKETING:

Integrar a noção de “cliente” - aplicando-se recursos de B2E / ERM / Branding Interno - nos processos internos da estrutura organizacional propiciando melhoria na qualidade de produtos e serviços com produtividade pessoal e de processos.

B2E = business to employees
ERM = Employee Relationship Management
Marketing A Função de Marketing está em todos os recursos e atividades de uma organização que têm um impacto na imagem da empresa, na opinião dos clientes, e sobre o comportamento de compra presente e futuro deles. Marketing faz promessas Endomarketing cumpre !

ARH - Parte I

O CARATER CONTINGENCIAL DA ARH

A ARH é contingencial, ou seja, depende da situação organizacional: do ambiente, da tecnologia empregada pela organização, das políticas, das diretrizes vigentes, da filosofia administrativa preponderante, da concepção existente na organização acerca do homem e de sua natureza e, sobretudo, da qualidade e quantidade de recursos humanos disponíveis. A medida que muda esses elementos, muda também a forma de administrar os recursos humanos da organização.

Ex. organizações dispersas geograficamente pode ser centralizada(diretoria ligada a presidência diretamente e ligada diretamente ou RH de cada fabrica ou descentralizadas (ligada diretamente a presidência e cada fabrica que é ligada diretamente a diretoria industrial tem seu RH, recebendo assessoria da RH ligada a presidência). Em nível decisorial em uma estrutura funcional simples. Em uma estrutura funcional simples em nível de executivo ligada diretamente a diretoria administrativa e na mesma estrutura como assessoria entre presidência e diretorias.

Obs. A ARH é uma responsabilidade de linha, compartilhada por cada chefe ou gerente. Todavia, para que não haja diversidade de critérios, de estilos ou de decisões, deve haver um órgão de staff cuja a função é proporcionar a cada chefe ou gerente ; políticas e critérios a respeito de como administrar as pessoas e serviços especializados na área de ARH.



A ARH COMO UM PROCESSO

A ARH é constituída de cinco subsistema interdependentes ; 1. Suprimento (recrutamento e seleção de pessoal); 2. Aplicação (Descrição e análise de cargos e avaliação do desempenho humano) 3. Manutenção (Compensação, beneficiois sociais e higiene e segurança) 4.Desenvolvimento (treinamento e desenvolvimento de pessoas e desenvolvimento organizacional) 5. Controle (Banco de dados e sistema de informação e auditoria de recursos humanos)


FUNÇOES E ATIVIDADES DA ARH

Função de Planejamento, em que podem ser consideradas as seguintes atividades:
- programação de necessidades de pessoal (quem, quando, para onde, quantos);
- análise de mercado de trabalho; e
- orçamento de pessoal

Função de Suprimentos de quadro, em que podem ser consideradas as seguintes atividades:
- cadastramento de candidatos a emprego;
- recrutamento;
- seleção(exames psicotécnicos, médico, teste de conhecimento profissional);
- registro e cadastramento; e
- contratação de mão-de-obra de terceiros.

Função de gestão de recursos humanos, em que podem ser identificados as seguintes atividades:
- movimentação de pessoal (transferências, promoções, transformação de vagas, admissões, demissões):
- cargos e salários:
- controle de pessoal(ponto, distribuição de efetivo, controle de produtividade);
- acompanhamento de orçamento de pessoal: e
- relações com sindicatos.

Função desenvolvimento de recursos humanos, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- avaliação de desempenho:
- acompanhamento de pessoal: e
- treinamento

Função pagamentos e recolhimentos, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- folha de pagamento:
- encargos sociais:
- rescisão de contratos de trabalho: e
- auxílios.

Função benefícios, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- assistência médica:
- empréstimos e financiamentos:
- lazer: e
- assistência social

Função obrigações sociais, em que podem ser identificadas as seguintes atividades:
- medicina do trabalho:
- segurança do trabalho:
- ações trabalhistas: e
- relatórios fiscais.

A Reflexão do EU - Livro Parte I

Quando Criança eu sentava no pátio que ficava no segundo andar da minha casa, de lá eu tinha uma visão privilegiada das pessoas no seu indo e vindo diário, como se tratava da rua central o povo que formava aquele espaço vinha de todos os lugares, por isso eram pessoas iguais e diferentes ao mesmo tempo, jeito, feições, gestos, cores, costumes, oscilava entre o igual e o diferente. Todos os dias eu ficava horas a fio, olhando aquelas pessoas, suas maneiras de caminhar e de cruzarem uns pelos outros, para onde iam, seus horários e encontros casuais, e eu ficava ali olhando tudo de cima, depois de um tempo tornaram-se meus conhecidos até nomes eu dei a cada um deles. Tinha o Seu João, homem de aproximadamente 50 à 55 anos, cabisbaixo, usava quase sempre uma calça bege e uma camisa azul surrada, que o branco já se destacava do azul que aos poucos sumia, saía sempre detrás dos casarões da esquina e vinha lentamente, impreterivelmente as 7:00 h passava diante de mim, nunca me notara, vivia num mundo de 1metro, sua alma jazia por trás das lentes fundas dos óculos que lhe serviam para clarear melhor o seu horizonte limitado. Seu João parava algumas vezes para entrar na padaria do seu bigode, homem de estatura mediana de cor morena e carranca fechada, era dono da padaria há muito tempo; falava alto e gesticulava bastante com os filhos, dois jovens adolescentes, sua esposa, mulher faceira, bonita e vaidosa a julgar pelas roupas que vestia, as vazes um pouco extravagante para os padrões da época. Seu João quando saía da padaria do bigode cruzava sempre com as mesmas pessoas, mas nem notava porque seu olhar era sempre pra baixo, a não ser o Toti um ancião alcoólatra que passava as noites na calçada da padaria e quando o Bigode abria o comércio, ele se arredava para o lado e ficava ali pedindo esmolas para poder comprar um pedaço de pão, uma xícara de café e o que sobrasse, já lhe servia para o álcool. D. Laura praticamente batia ombro com ombro com seu João, ela era uma das pessoas que entrava na padaria na mesma hora que ele saía. D. Laura era uma mulher de seus 35 anos, andava rápido e falava com a vizinhança, ficava horas nas portas e janelas falando de seus problemas e magoas, quando falava de alguém, havia sempre um ar de desdém em seu tom de voz, seus olhos tinham um brilho diferente, pareciam sempre espreitar cúmplices para suas estórias. O movimento na rua era intenso todos se cruzavam sem se olharem, caminhavam em busca de algo freneticamente e nem percebiam que cruzavam centenas de vezes com as mesmas pessoas sem as conhecê-las. E eu me perguntava, por que o mundo vive como zumbis ?,

Ainda hoje fico olhando as pessoas nos seus vai e vêm da vida, suas buscas constantes por algo que nem mesmo elas sabem o que é, seus conflitos pessoais, suas duvidas e magoas, um verdadeiro baile a fantasia, todos mascarados fingindo ser um personagem para que possam ter direito a entrar e participar desta festa chamada vida.
Foi olhando essas vidas, que me interessei por relações humanas, pensei, tudo isso pode ser diferente? e constatei o quanto precisamos despertar deste sono que nos entorpece e nos faz caminhar como sonâmbulos, isso então me levou a escrever...
“ A Reflexão do EU”

Nonato Santiago





A FELICIDADE.

Buscamos através do tempo encontrar a felicidade dentro da vida, somos cobrados a encontrá-la, cobrados por pessoas que nunca à viram, mas que também usaram todo o seu tempo em busca da mesma coisa, criaram mecanismos e regras de sobrevivência para mascarar suas frustrações e derrotas, pessoas que vem até nós dizendo como devemos fazer para encontrar algo que eles não conseguiram. É como uma grande caverna feita na rocha, insegura e perigosa, assim nascemos no meio de milhares de seres que se empurram, se batem e lutam todos os dias, caminhando desesperados em sua busca do desconhecido, consciente ou inconscientemente correm atrás do mais valioso tesouro que acham estar escondido aqui nesta vida, um tesouro chamado felicidade. Mas o que é felicidade? Será algo que eu possa entender, sentir ou ver, o que será a minha felicidade, o que a compõe e em que estagio eu me encontro?, estou perto ou longe?, nos olhamos no espelho e enxergamos uma mascara, com sorrisos amarelos dizendo ser feliz, baseado-se em valores criados por uma sociedade repleta de sonâmbulos, valores que nos entorpecem e que por detrás da mascara não nos sentimos cheios e satisfeitos, na contramão da nossa luta diária encontramos pessoas que já estão voltando do lugar que buscamos chegar um dia, olhamos em sua bagagem e não encontramos a felicidade, são pessoas que conseguiram tudo aquilo que julgamos ser necessário para a auto realização e conseqüentemente a felicidade, coisas como, dinheiro, saúde, juventude, prestigio, reconhecimento, beleza, poder, tudo que todos buscam e poucos conseguem, mas encontramos muitos destes poucos voltando desvairados, quase que enlouquecidos, trazendo nas bagagem, dores, desilusões, drogas e suicídios, exemplos temos muitos, grandes mitos que foram ícones dentro de gerações acabaram assim, por que então continuamos essa luta incessante neste caminho?, temos contra nós uma estatística maldita, de muitos, poucos conseguem, e os que conseguem não vemos a felicidade no meio dos seus pertencem, porque então nos permitimos essa loucura nas nossas vidas? Cada passo nesta direção nos entorpece e nos perdemos cada vez mais por detrás das mascaras, nos tornamos dormentes a vida e ela se torna cada vez mais sem cor, e nem o espelho me diz mais nada, pois não entendo o reflexo que vem cada vez que estou ali diante dele não me sinto não me reconheço, então estou perdido e sem a menor consciência da minha existência. E o olhar acinzentado tira o foco da imagem real, nos deixando escravos de Maya, das ilusões, e ai me lembro o que escreveu Cecília Meireles.


A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que as coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para vê-las assim."
"A arte de ser feliz"Cecília Meireles

GESTÃO DE PESSOAS

Estamos vivenciando momentos de profundas transformações no processo de gestão das organizações públicas e privadas. Estas transformações, de fundamental importância para a sobrevivência das organizações, estão se realizando através das pessoas.
Hoje, toda organização deve ser entendida como a integração de seres humanos com o objetivo de agregar valores à sociedade. Com esta visão moderna torna-se imprescindível desenvolver os colaboradores, impulsionando o crescimento das pessoas e proporcionando-lhes um ambiente organizacional favorável a uma convivência profissional harmoniosa e produtiva.Este curso é embasado na síntese das teorias humanas, centrado numa visão nova do homem e de suas relações com o universo que o cerca.

Código de Ética da Gestão de Pessoas
Dignificar o ser humano: Não mais administrar as pessoas - como se elas fossem simples recursos empresariais, ou seja, sujeitos passivos e inertes de nossa administração - mas acima de tudo, administrar conjuntamente com as pessoas - como se elas fossem os sujeitos ativos, ou seja, companheiros da atividade empresarial, colaboradores do negócio, fornecedores de inteligência e de conhecimento que tomam decisões a respeito dos demais recursos físicos e materiais, e mais do que isso, dotados de espírito empreendedor e inovador. Pessoas como pessoas e não mais como meros recursos da empresa. Gente como gente e não como commodity que se pode descartar a cada momento.

Tornar estratégica a ARH: Transformar a ARH de uma tradicional área operacional de prestação de serviços internos e basicamente burocratizada em uma área estratégica de consultoria interna e de direcionamento de metas. De uma área segregada e preocupada em fazer, executar e controlar para uma área orientada para dinamizar os negócios da organização e direcionada para dar rumos, orientar e impulsionar as pessoas em todos os seus níveis e áreas de atuação. Ensinar a pescar e não apenas fornecer o peixe. Indicar caminhos e não simplesmente executar tarefas cotidianas.

Compartilhar a administração com os gerentes e suas equipes: Descentralizar, delegar e desmonopolizar a área de ARH - até então uma área fechada, lacrada e introspectiva - transferindo as decisões e ações de RH para os gerentes e transformando-os em gestores de pessoas e de equipes. Fazer da ARH uma responsabilidade de linha e uma função de staff .

Mudar e inovar incessantemente: Transformar a ARH no carro chefe das mudanças e da inovação dentro das empresas, através da renovação cultural e da transformação da mentalidade que reina na organização. Não mais trabalhar para manter inalterado o statu quo, mas criar todas as condições culturais para a melhoria contínua da organização e das pessoas que nelas trabalham

Dignificar e elevar o trabalho: Dar prioridade ao foco fundamental na cultura participativa e democrática, com o incentivo e desenvolvimento de equipes autônomas e auto-geridas. Substituir a obediência cega às regras e regulamentos pela participação e colaboração espontânea. Substituir as penalidades e medidas de ação disciplinar pela cooperação e negociação consensual. Incentivar e estimular, nunca mais coibir e controlar .

Promover a felicidade e buscar a satisfação: Desenvolver a utilização de mecanismos e técnicas de motivação, a participação e o senso de pertencer, a ênfase em metas e resultados e a melhoria da qualidade de vida dentro da organização através da elevação do clima organizacional e da plena satisfação no trabalho. Transformar a empresa em um excelente lugar para trabalhar.

Respeitar a individualidade de cada pessoa e sua realização pessoal: Adequar continuamente as práticas de RH - até então homogêneas, fixas, estereotipadas, genéricas e padronizadas - às diferenças individuais das pessoas através da flexibilização da atividade, capacitação, remuneração, benefícios, horários, carreiras, etc. Promover as diferenças individuais, incentivar a diversidade e permitir que cada pessoa se realize dentro de suas próprias características de personalidade, fazendo da organização o meio mais adequado para que isto possa acontece.

Enriquecer continuamente o capital humano: Enfatizar continuamente a criação e agregação de valor através do desenvolvimento das pessoas, da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Fazer com que a organização e as pessoas que nelas trabalham tenham um valor intelectual e financeiro cada vez mais elevado a cada dia que passa. Fazer disso a missão da área: gerar e agregar riqueza material e intelectual às pessoas, à organização e a todos os parceiros envolvidos no negócio.

Preparar o futuro e criar o destino: Enfatizar a contínua e ininterrupta preparação da empresa e das pessoas para o futuro, criando o destino e as condições de competitividade necessárias para a atuação em um mundo de negócios globalizado, competitivo, dinâmico e mutável. Desenvolver uma atitude sistemática de inconformismo com as conquistas já alcançadas. Fazer disso a visão da área: visualizar o que virá e o que será e proporcionar os meios e condições de crescimento e desenvolvimento.

Focalizar o essencial e buscar sinergia: Promover a concentração no core business da área, isto é, naquilo que lhe é essencial - lidar com pessoas - através de uma nova organização do trabalho mais simples, enxuta e flexível e baseada em equipes e em processos e não mais fundamentada na tradicional departamentalização funcional. Isto significa juntar e integrar e não mais separar, fragmentar e dividir o trabalho. Passar do trabalho isolado e solitário para o trabalho conjunto e solidário. Mais do que tudo, integrar os esforços humanos para expandir e multiplicar resultados que com certeza também deverão ser compartilhados entre todos os parceiros do negócio.

Não existe idade para que possamos começar tal processo, se não pela consciência humana ou pessoal de evolução continua do próprio Eu, que seja pelo simples fato de merecer fazer parte de um grupo de gestores com trabalhos verdadeiramente dignos de menção, onde as conquistas estão baseadas no respeito e admiração do bem comum, onde as metas administrativas e operacionais serão sempre cumpridas além das expectativas, mas dentro de ambientes dignos de se estar, onde toda a energia será gasta para se cumprir o objetivos nobre, caso contrario serão desperdiçados na manutenção da sobrevivência diária, diante a arrogância, frustrações e as vazes até sadismo de alguns gestores em seus assédio moral.

Nonato Santiago