terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Livro Parte III

Mas se nós começássemos acordar, começaríamos a pensar diferente começaríamos dizendo que:

Nada disso é verdade, ninguém pode fazer isso conosco sem a nossa permissão, nem mesmo tem o poder de nos maltratar, aborrecer, magoar, humilhar, na verdade nós é que permitimos que tudo isso aconteça.

O grande problema do ser humano é que ele sempre busca tirar dele a responsabilidade da sua própria felicidade, nós como sujeito, temos o poder de valorizar os objetos, e os objetos são todas as coisas que não seja nós mesmos, como as pessoas, acontecimentos, eventos, coisas, enfim tudo que não seja nós mesmo, como cabe a nós darmos valor aos objetos e como existe dois tipos de valores, valores objetivos e subjetivos, os objetivos são valores geralmente impostos a coisas (produto ou serviços) que tem um valor relativamente igual para todas as pessoas, ex: um carro, uma caneta, etc... já os subjetivos depende de cada sujeito, não tem preço unico, cada sujeito é que diz o quanto vale pra ele aquele objeto, então seria injusto dizer que alguém me maltratou ou humilhou-me sem que eu permita, pois será sempre o sujeito que dirá o quanto vale o que aquela pessoa estar tentando fazer com ela. Vamos imaginar assim, se temos consciência quais as coisas mais valiosas para nós, e qual seria essas coisas? Vamos lá, podemos dizer que algumas da mais importante seria a paz, a liberdade, a saúde e é claro a felicidade, partindo dessa afirmação chegamos a conclusão que o nosso problema e desilusões não vem das outras pessoas, e sim da nossas desorganização na hora de valorizar os objetos dentro das nossas vidas, pois se achamos que a felicidade, saúde, paz, etc. são tão importante, porque colocamos sempre elas em segundo ou terceiro plano em nossas vidas, vamos supor que alguém lhe assalte e leve o seu dinheiro do mês, por maior que seja os problemas que vá causar a falta do dinheiro, jamais com certeza poderá ser igualar a sua paz, saúde ou felicidade, mas quanta vezes por situações menores perdemos nossas paz, nos estressamos e com isso gerando em nós problemas com nossa saúde, na verdade além de perder o valor em questão adquirimos outros prejuízos, inclusive de ordem material com as consultas com médicos e remédios.

Vamos supor que o problema não seja material e sim sentimental, alguém que você gosta lhe deixa, ou você perde o emprego, alguém lhe trata rudemente dizendo coisas horríveis, ainda assim é o sujeito que diz o quanto vale cada situação para ele, novamente ele deve pensar quais as coisas mais importante na minha vida e a partir daí dar sempre o valor que cada coisa merece, e seguindo o mesmo raciocínio nenhum dos exemplos acima citados deve ser maior que a sua, felicidade, paz, bem estar, saúde, etc. portanto não podemos dizer que os outros fizeram ou fazem algo conosco, isso jamais acontece sem que permitamos.

Quando assumimos a responsabilidade por nossas vidas e nossa felicidade paramos de dizer que perdemos tempo, anos, ou qualquer coisa por causa dos outros. Tudo isso acontece porque não nos amamos o suficiente, nos falta auto estima, amor próprio, é necessário falar pra si mesmo eu me amo, eu mereço e posso, temos que deixar de baixar a cabeça e levantar a cada manhã e dizer a si mesmo, eu sou dono(a) somente deste momento e vou fazê-lo o melhor da minha vida. Minha vida é uma grande festa onde existe um grande salão lindo cheio de coisas valiosas como, paz, felicidade, bom humor, carinho, honestidade etc e devemos nos colocar a porta deste salão onde receberemos nossos ilustres convidados, pessoas, sonhos, relacionamentos, e tudo aquilo que você quer que faça parte da sua vida, é claro que como em qualquer festa há sempre a possibilidade de que por qualquer motivo falte alguém, e você ficar sem esse convidado na sua vida, mesmo assim a festa deve continuar, até porque a festa não é feita de somente de um convidado e pense, a sua vida de verdade é o seu salão, nele já existe tudo para que você possa se realizar, convidamos para que todos possam igualmente usufruir do que temos dentro de nós, acabar a festa porque um ou outro convidado não veio, ou esquecer os outros desvalorizando-os é deixar de valorizar tudo que você é, portanto devemos fazer o convite e dizer é um prazer recebê-los(as) na minha festa (vida), para aquele que vieram sejam bem vindos, para aquele que não vieram, sinto muito por vocês pois deixaram de participarem comigo deste momento maravilhoso, que é a minha existência,mas a festa continuará com a mesma grandeza.

Partindo deste principio chegamos a conclusão que somos os unicos responsáveis por nossa felicidade. Mas alguém pode dizer, a vida as vezes é amarga, não nos dar oportunidades iguais, há coisa que estão fora do nosso controle, doenças, acidentes, fatalidades,etc, sem falar que fazer tudo isso é muito difícil.

O destino, sabemos que vivemos num mundo de diferenças, onde as oportunidades não são as mesmas, pessoas nascem em baixo dos viadutos, comendo restos e convivendo com a violência, enquanto outros nascem em palácios, longe das misérias, cercados por seguranças, claro que temos um grande problema social, e ninguém quer aqui fazer apologia a pobreza, mas não se consegue mudar nada sem uma mudança interna, é essa mudança que nos prepara para as adversidades e nos mostra caminhos para lutar por situações mais humanas, só estando saudáveis internamente é que conseguiremos transformar a realidade, pois há coisas que não temos culpa de existirem, mas nos cabe sempre a responsabilidade de como reagir perante elas, e se são coisas danosas, a nossa reação deve ser sempre em busca de melhor recompor a realidade e a vida, por exemplo, nesta consciência ninguém é responsável pelo seu nascimento , mas nasceu e esta é a realidade, seja aonde que você tenha nascido e como nasceu, faz parte da sua historia, mas nossa historia é dividida em duas partes, que eu chamo: consciência do caminho interno e consciência do caminho externo, ou seja, todo homem nasce com um destino, o destino, são fato e acontecimentos que fugirão a sua vontade e desejo, mas destino não é tudo que acontece na nossa vida, aonde nascemos, algumas doenças e fatalidades, fazem parte de uma historia já escrita que podemos chamar de destino,não pense que a vida toda é feita pelo destino, não se engane o destino só é feito de eventos que estão além da nossa vontade, o destino só é responsável por 20 a 30 % da nossa consciência externa, o grande problema é que o homem vive 99% da sua vida dentro da consciência externa, isso lhe causa uma dependência muito grande dos acontecimentos externos, e a vida fica desequilibrada, sobrecarregando um lado só da existência, a falta do desenvolvimento da outra parte, causa um buraco imenso dentro dos seres humanos, por isso nada está bom em suas vidas, por isso a falta de felicidade.

O grande segredo está em viver profundamente a sua consciência interna, dela dependera a forma de caminhar no externo, o interno é o alicerce para evolução do dia a dia, o interno é que lhe dará estrutura para se conduzir perante o destino, e lhe dará sabedoria para mudar caminhos, mesmo que as pessoas não tenham as mesmas oportunidades não é motivo para infelicidade ou tristezas, olhe se as oportunidades fossem iguais, onde todos pudessem ser ricos, saudáveis, bonitos e famosos, não teríamos suicídios, depressões, alcoolismos, etc , entre as pessoas que já possuem isso, na verdade o que vemos muita vezes é o contrario, pessoas que tem tudo isso são muito mais neuróticas e infelizes.

Se partimos do ponto que devemos trabalhar o nosso interno, porque é ele que servirá de base para a construção do externo, começamos neste momento criar uma parceria com o destino, gerando outros caminhos a serem percorridos e aqueles que não for possível evitar, será vivido com grandeza, pois estaremos preparados para evoluir dia a dia, e mais acordados tomarmos para nós a tarefa de aceitar a felicidade que sempre esteve conosco, e deixar essa luta insana e perdedora de tentar encontrar a felicidade no externo,.

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